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Renata Liubertaitė

A suspensão do carro tem um papel fundamental no estabelecimento de um equilíbrio harmonioso entre o conforto de condução e o desempenho na estrada. Por isso, se ultimamente tens a sensação de estares numa autêntica montanha-russa, está na altura de verificares se há sinais de falha no sistema e de considerares a reparação da suspensão.

Aqui vão 6 sinais de que a suspensão do teu carro pode precisar de alguma ajuda!

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Os carros usados têm segredos ocultos

Movimentos bruscos não são o único problema de uma suspensão defeituosa. Para além de absorver os choques e as vibrações da superfície da estrada, a suspensão também é responsável por vários fatores decisivos para a condução do veículo.

Em primeiro lugar: a segurança. A suspensão

 garante que não perdes o controlo do veículo em manobras bruscas, travagens de emergência, curvas, e situações semelhantes.

 Também ajuda a manter o contacto do pneu com a estrada, o que garante uma aderência adequada à superfície e contribui para uma direção estável e uma travagem reativa.

Em veículos com centro de gravidade mais elevado (como SUV e camiões), o sistema de suspensão também 

 Além disso, alguns veículos têm suspensões ajustáveis que permitem variar a distância ao solo, o que é útil para conduzir em diferentes condições (por exemplo, em caminhos de terra).

De um ponto de vista mais prático, uma suspensão eficiente pode ajudar a prolongar a vida útil dos pneus, reduzindo a necessidade de substituições constantes.

Como saber se o sistema de suspensão precisa de reparação?

Para garantir a segurança e o conforto na estrada, é fundamental detetar os sinais de problemas na suspensão. Felizmente, quando o sistema começa a degradar-se, é bastante fácil notá-lo/senti-lo.

Presta atenção aos seguintes sinais de que o sistema de suspensão do teu carro pode precisar de reparação.

A suspensão assegura o contacto adequado dos pneus com a estrada e mantém as rodas e os pneus em posição segura. Qualquer peça desgastada ou desalinhada na suspensão pode fazer com que a suspensão se solte ou impeça que os pneus fiquem direitos, e isso faz com que os pneus se desgastem de forma diferente.

É importante salientar que os pneus podem desgastar-se de forma desigual por várias razões. Por exemplo, pneus pouco cheios tendem a apresentar desgaste dos rebordos interior e exterior, enquanto o desgaste central costuma ser causado por excesso de pressão.

Ainda assim, deves suspeitar de problemas de suspensão se notares o chamado “cupping” dos pneus. Trata-se de um desgaste irregular que faz com que algumas partes dos pneus se desgastem mais do que outras. Por sua vez, isto faz com que o carro balance para cima e para baixo durante a condução, porque o problema costuma estar nos amortecedores.

Para além de uma inspeção visual minuciosa, há outras formas de identificar o desgaste irregular dos pneus:

Passa a mão sobre a superfície dos pneus

 e tenta encontrar irregularidades nas bandas de rodagem (por exemplo, secções elevadas ou rebaixadas).

Usa um medidor de profundidade da banda de rodagem 

para medires a profundidade em vários pontos dos pneus.

vibração excessiva durante a condução

 (especialmente a altas velocidades), pode haver desgaste irregular dos pneus – verifica se é o caso.

A identificação precoce do desgaste irregular dos pneus e a adoção de medidas adequadas para resolver as causas subjacentes podem garantir uma condução mais segura e eficiente.

Nem todas as viagens turbulentas significam que existe um problema com o sistema de suspensão do veículo, mas este pode ser um dos primeiros sinais. Evidentemente, há diferença entre sentir pequenos solavancos e sentir solavancos fortes que indicam problemas reais, e podes distingui-los pelos seus sinais e pela resposta do veículo.

Por exemplo, os pequenos solavancos são mais comuns e ocorrem com regularidade durante a condução quotidiana como resultado de pequenos buracos, brechas ou lombas na estrada.

Ao passar por um pequeno solavanco, podes sentir uma perturbação temporária no veículo e os pneus podem perder brevemente o contacto com a estrada, mas rapidamente recuperam a tração. Normalmente, ouves poucos ou nenhuns ruídos invulgares e não sentes vibrações estranhas. O facto de te deparares com um pequeno solavanco na estrada não provoca alterações visíveis na resposta da direção ou no manuseamento, e consegues continuar a conduzir como se nada tivesse acontecido.

Os solavancos que indicam problemas no sistema de suspensão costumam ser mais graves e podem ser causados por grandes perigos na estrada ou – adivinhaste – por desgaste das peças da suspensão.

Ao contrário dos pequenos solavancos, os “solavancos que indicam problemas” traduzem-se num desconforto pronunciado e prolongado. Podes sentir ressaltos excessivos, vibrações e instabilidade, e dificuldade em controlar o veículo.

Além disso, se a suspensão do veículo estiver a falhar, os pneus podem não recuperar totalmente a tração, o que tem impacto negativo na resposta da direção e no manuseamento.

3. Inclinações excessivas à frente a trás

O “nose diving” refere-se à inclinação excessiva da frente do veículo ou ao “mergulho” do veículo ao travar. Os “squats” ocorrem quando a traseira do veículo se “agacha”, (normalmente durante a aceleração ou no transporte de cargas pesadas).

Escusado será dizer que estes dois sinais indicam que o sistema de suspensão do carro não está a funcionar como deveria e que poderá já não ser seguro na estrada.

Por exemplo, o “nose diving” pode ser sinal de redução do desempenho e do controlo da travagem, o que dificulta a paragem segura do veículo. Por outro lado, os “squats” podem afetar a tração e a estabilidade do automóvel, especialmente ao acelerar, comprometendo o controlo e a manobrabilidade do veículo.

Se notares algum destes problemas, leva o veículo a um mecânico assim que puderes.

Outro indicador de que pode estar na altura de reparar a suspensão do veículo é o “drifting” ou o “pulling”. Embora também possam ser causados por outros fatores, costumam alertar para problemas de manuseamento causados por uma suspensão defeituosa.

O “drifting” dá a sensação de que o veículo flutua ou vagueia sem a intervenção do condutor, e costuma indicar um desgaste irregular dos pneus ou o desalinhamento das rodas devido a componentes de suspensão gastos. O “pulling”, por outro lado, ocorre quando o veículo oscila para um lado, sugerindo desequilíbrios.

Para detetar estes problemas, observa o comportamento do carro durante a condução em linha reta. Quando existe um problema na suspensão, os condutores têm dificuldades na direção e sentem frequentemente que o veículo está instável. Isto pode ser cansativo e frustrante, mas, mais importante ainda, pode pôr em perigo a vida dos passageiros e de quem circula na estrada.

Por isso, é essencial atuar prontamente para garantir a segurança e evitar mais danos.

5. Amortecedores e apoios da suspensão com óleo

Muitas vezes, amortecedores e suportes danificados ou gastos originam uma experiência de condução desagradável. Geralmente, estes componentes da suspensão não são algo que se possa detetar ao acaso, mas se suspeitares de problemas na suspensão, podes verificar os amortecedores por ti próprio (até certo ponto).

Dependendo da marca e do modelo do veículo, pode ser necessário aceder aos amortecedores por baixo do carro ou através das cavas da roda. Também podes retirar a roda para teres melhor visibilidade, se necessário.

Examina e tenta apalpar os amortecedores para detetar sinais de fugas de líquido. Se parecerem molhados ou oleosos, significa que têm de ser substituídos.

No entanto, uma inspeção visual pode não ser suficiente para revelar todos os problemas, especialmente quando se trata de questões internas. O melhor é levar o veículo a um mecânico de confiança para uma avaliação completa e um diagnóstico preciso.

6. Barulhos de pancadas, batidas, ou chocalhos

Se ouvires ruídos de batidas ou chocalhos provenientes da área da suspensão, é o primeiro sinal de que alguns dos seus componentes podem estar soltos, gastos, ou danificados.

Por exemplo, os braços de controlo que fazem parte do sistema de suspensão asseguram que os pneus mantêm contacto total com a estrada durante a condução. Se começares a ouvir sons de estalidos ou de estalos sempre que acelerares, abrandares ou passares por estradas irregulares, é sinal de que o sistema de suspensão pode precisar de atenção.

Outro problema comum é o desgaste das juntas esféricas que ligam vários componentes da suspensão (por exemplo, os braços de controlo às juntas de direção ou eixos), assegurando um movimento suave e controlado das rodas. Os danos nas juntas esféricas podem ter diferentes aparências (por exemplo, casquilhos rompidos ou ferrugem), mas é importante tratar todos os sintomas que encontrares, porque podem piorar com o tempo.

Os ruídos estranhos também podem ser provocados por elos da barra de suporte soltos, molas partidas ou enfraquecidas, amortecedores desgastados e suportes danificados, ou parafusos soltos (como parafusos de suspensão mal apertados).

A manutenção regular é uma das formas mais seguras de evitar estes problemas.

Evita potenciais problemas de segurança ao comprar um automóvel usado

Antes de comprares um automóvel, a melhor forma de identificares potenciais problemas de suspensão e outros problemas é fazer um 

Quando o sistema de suspensão está comprometido por desgaste, danos ou negligência, não é difícil detetar sinais de alerta, bastando prestar atenção a ruídos invulgares provenientes da área da suspensão, avaliar o conforto de condução e a estabilidade geral do veículo, identificar potenciais problemas de travagem e inspecionar visualmente os pneus para detetar sinais de desgaste irregular. Lembra-te: perda de controlo na estrada pode levar a acidentes.

Se suspeitares que este pode ter sido o caso e que o vendedor está a tentar vender-te um automóvel danificado, 

 pode revelar danos ocorridos no passado, para além de permitir verificar as leituras do conta-quilómetros, as especificações originais do veículo, as mudanças de proprietário (mudanças frequentes podem indicar problemas com o automóvel), e outras informações disponíveis.

Evita problemas dispendiosos – verifica o histórico de qualquer veículo. Obtém já um relatório completo!

Verifica o teu VIN

Por último, convém nunca faltar à manutenção realizada por um mecânico profissional. Este pode inspecionar minuciosamente o carro, por dentro e por fora, e fornecer informações sobre eventuais problemas e riscos.

Assim, podes poupar dinheiro em reparações no futuro, para além de teres mais tranquilidade na estrada.

Com que frequência devo verificar a suspensão do carro?

É perigoso conduzir um veículo com a suspensão danificada?

Quanto custa reparar a suspensão?

Perguntas Frequentes

6 sinais de que o teu veículo precisa de reparar a suspensão

Evaldas Zabitis

Os catalisadores têm um papel importante na proteção do ambiente, porque filtram os poluentes nocivos e os gases tóxicos produzidos pelos veículos. Como são feitos de metais valiosos, os ladrões ganham o dia sempre que conseguem roubá-los. Aliás, os roubos de catalisadores aumentaram quase 2200 % desde 2020.

Imagina acordar de manhã e descobrir que o teu carro perdeu uma peça indispensável!

Nesta publicação, explicamos-te porque é que os catalisadores são tão importantes e como podes identificar a sua falta no teu veículo.

O catalisador é uma peça fundamental do sistema de qualquer veículo moderno – ele reduz as emissões nocivas geradas durante o processo de combustão. 

Geralmente, é feito de metais preciosos, como a platina, o paládio e o ródio

, e recorre a reações químicas para converter os gases tóxicos em substâncias menos nocivas antes de serem libertados na atmosfera.

Com o tempo, os catalisadores entopem, reduzindo a potência e criando outros problemas de eficiência. Para garantir uma maior longevidade, os automóveis modernos têm uma função de regeneração que, ocasionalmente, passa para uma mudança mais baixa e aquece o catalisador até ao ponto em que a maior parte dos resíduos no seu interior se queimam, o que garante que permanece limpo durante mais tempo.

A maioria dos automóveis tem 1 catalisador, mas, dependendo do tamanho e da disposição do motor, podem existir 2 ou mais, cada um dos quais retendo partículas separadas dos gases de escape.

Imagina que te levantas cedo para ir trabalhar, entras no teu carro e ligas o motor. Se o catalisador tiver sido roubado, notarás de imediato alguns sinais importantes. Seguem-se alguns dos mais comuns.

O sinal mais óbvio de um catalisador em falta é um 

, que, ao princípio, é provável que te choque. 

Quando o catalisador do veículo está em falta, o motor deixa de estar ligado ao sistema de escape, que inclui silenciadores capazes de reduzir o ruído emitido pelo motor. O veículo consegue funcionar sem escape, mas originam-se outros problemas e o ruído é insuportável.

Assim, se notares que o teu carro faz um barulho excessivo de manhã, é possível que uma parte do sistema de escape tenha sido furtada.

Como o escape já não está ligado ao motor, os gases são emitidos perto da frente do motor. Assim, 

os gases de escape podem entrar no interior do automóvel

O sistema de ar condicionado do veículo recolhe o ar da zona dianteira do veículo para garantir um ar limpo, mas quando não há escape, os fumos tóxicos podem entrar no sistema de ar condicionado e, através de várias aberturas, no habitáculo.

Ativação da luz de verificação do motor

Os automóveis modernos têm sensores de oxigénio que são instalados antes e depois do catalisador para medir a sua eficiência e ajustar a mistura de combustível. Quando o catalisador está desligado, a unidade de controlo do motor do automóvel deve identificar que as medidas estão fora dos limites e ativar a luz de verificação do motor. Além disso, os ladrões também costumam levar os sensores de oxigénio, o que ativa ainda mais falhas.

Embora existam muitas razões para o aparecimento desta luz, se ela surgir depois de notares um ruído de escape forte e sentires o cheiro dos gases de escape, é provável que o teu catalisador tenha sido roubado.

Como as leituras dos sensores de oxigénio do automóvel são incorretas após a remoção do catalisador, a unidade de controlo do motor não consegue definir a mistura ideal de combustível, o que leva ao 

. Sem catalisador, o carro fica não só ruidoso e malcheiroso, mas também fica mais lento e consome muito mais combustível.

Qual é o aspeto de um catalisador em falta?

É difícil não notar os sinais de um catalisador em falta. No entanto, a sua verificação não deixa de ser essencial, porque um escape danificado também pode causar todos os problemas mencionados.

Normalmente, os catalisadores têm a forma de 

uma conta, de um favo de mel, de um cilindro, ou são oblongos

. Devem estar perto da frente do carro, com sensores de oxigénio de ambos os lados.

Se suspeitares que o catalisador foi roubado, verifica o sistema de escape por baixo do veículo. Se o carro for baixo, pode ser difícil fazê-lo – nesse caso, usa um macaco.

Os ladrões retiram o catalisador e deixam o espaço vazio, por isso, se descobrires que falta uma secção do sistema de escape, prepara-te para investir num catalisador novo.

Se não tiveres a certeza de que o catalisador está em falta ou de que pode ter acontecido outra coisa, liga para o teu mecânico ou leva o carro à oficina. Após a vistoria, o mecânico saberá dizer qual a gravidade do problema, quanto custará a substituição, e com que rapidez poderás voltar a pôr o carro na estrada.

O que fazer se o catalisador for roubado?

A primeira coisa a fazer depois de descobrires que o catalisador foi roubado é 

Muitas pessoas começam a procurar um substituto demasiado depressa. Contudo, os ladrões costumam roubar vários catalisadores durante a noite, pelo que a Polícia pode conseguir identificar mais facilmente os suspeitos depois de conhecer o seu percurso.

Nesse caso, a Polícia pode pedir-te que deixes o carro como está, ou seja, querem procurar provas. Mas, se te permitirem utilizar o automóvel, podes instalar logo um novo catalisador.

A razão pela qual os ladrões procuram tanto os catalisadores é o seu preço elevado. O custo de um catalisador novo pode ascender aos 

No entanto, muitos condutores não optam pelo catalisador original após o roubo e escolhem peças de substituição que são muito mais baratas. São menos eficientes e não duram tanto tempo como as peças originais, por isso, se optares por uma versão mais barata, certifica-te de que cumpre os requisitos do teu país ou região, e de que é compatível com o teu veículo.

Quais são os sinais imediatos de que o meu catalisador pode estar em falta ou ter sido roubado?

Quais são os problemas legais de conduzir sem catalisador?

Qual é a pior coisa decorrente da falta do catalisador?

Como saber se o catalisador foi furtado?

Num mundo em que a hora de ponta se assemelha a uma perpétua paragem nas 

, os avanços tecnológicos continuam a desempenhar um papel fundamental na mitigação dos riscos e no aumento da segurança de todos na estrada.

Neste artigo, vamos analisar algumas das principais inovações em matéria de segurança automóvel. Verifica a segurança do carro usado e descobre se todas as tecnologias estão a funcionar corretamente.

Não coloques a tua segurança em risco – verifica primeiro o histórico do veículo com a ajuda da carVertical.

As aparências enganam!

Tecnologias de segurança comuns em veículos modernos

A maioria dos automóveis modernos está equipada com funcionalidades de alta tecnologia que proporcionam maior segurança na estrada e melhoram significativamente a experiência de condução.

Eis um resumo das tecnologias de segurança automóvel mais comuns (para além das óbvias, como os cintos de segurança ou os 

) que podes querer encontrar no automóvel que vais comprar.

 é uma tecnologia avançada de assistência ao condutor criada para melhorar a segurança do veículo e o conforto de condução.

O piloto automático tradicional permite que o automóvel mantenha uma velocidade definida sem intervenção manual do condutor. O piloto automático adaptativo também consegue ajustar automaticamente a velocidade do veículo para manter uma distância de segurança em relação ao automóvel da frente.

Esta tecnologia de segurança automóvel pode reduzir significativamente o 

 de conduzir no trânsito e ajuda a evitar colisões traseiras causadas por desatenção ou reações tardias. Ainda assim, deves estar sempre atento ao que te rodeia porque o 

piloto automático adaptativo não substitui o condutor

Como testar o piloto automático adaptativo?

Para verificares este sistema, deves definir uma velocidade específica e uma distância de segurança e verificar se o sistema consegue mantê-las e adaptar-se ao tráfego.

Conduz o automóvel atrás de outro veículo e observa a forma como se adapta à situação na estrada. O sistema deve acelerar ou desacelerar suavemente o veículo, ou até mesmo pará-lo, se necessário. Uma vez que movimentos bruscos ou atrasos podem indicar um problema, recomendamos que testes o sistema em diferentes condições (trânsito ligeiro e intenso, diferentes velocidades, etc.).

Sistema de aviso de saída da faixa de rodagem

sistema de aviso de saída da faixa de rodagem

 é alertar o condutor sempre que o seu veículo estiver a sair da faixa de rodagem sem utilizar o indicador de mudança de direção. Geralmente, estes sistemas recorrem a uma câmara montada no espelho retrovisor ou junto ao para-brisas para monitorizar a posição do veículo na faixa de rodagem, mas também podem ser utilizados sensores a bordo, radar, GPS e 

O sistema pode enviar diferentes tipos de avisos, como:

 que consistem em luzes que piscam ou num ícone que aparece no painel de instrumentos;

, que podem ser sentidos (por exemplo, vibrações no volante).

Estes sistemas são importantes para a melhoria da segurança na estrada, porque ajudam os condutores a evitar ou mitigar situações potencialmente perigosas.

Como testar o sistema de aviso de saída da faixa de rodagem?

Para testares este sistema, deves ir para uma estrada que tenha as linhas das faixas de rodagem visíveis e conduzir dentro da faixa de rodagem, prestando atenção à resposta do sistema. Quando estiveres numa zona segura, experimenta sair ligeiramente da faixa de rodagem (sem acionar o pisca). O sistema deve acionar um alerta assim que passares por cima da linha – se o fizer, significa que está a funcionar corretamente.

 é útil para detetar e evitar veículos e outros obstáculos que possam surgir no ângulo morto do veículo – trata-se de uma área envolvente ao veículo que não é visível ao condutor através dos espelhos e janelas. Este sistema usa vários sensores e fornece avisos visuais ou sonoros.

Embora o sistema de deteção do ângulo morto possa ajudar a reduzir o número de acidentes e colisões na estrada, 

. Tal como acontece com tecnologias semelhantes, este sistema pode gerar falsos alarmes, especialmente em condições climatéricas extremas ou quando os sensores estão obstruídos. Mantém-te atento em todas as circunstâncias e, sempre que possível, verifica fisicamente as zonas sem visibilidade.

Como testar o sistema de deteção do ângulo morto?

Para testares este sistema, vai para uma estrada que tenha várias faixas de rodagem e um volume de tráfego moderado. Antes de começares, certifica-te de que sabes como é que o sistema indica a presença de veículos no ângulo morto – alguns recorrem a alertas visuais nos espelhos retrovisores laterais ou num pilar “A” e outros podem fornecer avisos no painel de instrumentos ou apresentar a imagem da câmara em direto.

Estes sistemas usam câmaras, sensores, e radares para alertar sobre a presença de outros veículos. Por isso, basta ativá-lo e começar a conduzir – assim que o sistema detetar um objeto no ângulo morto, aciona um alerta.

(também conhecidos como sistemas de aviso de colisão frontal ou sistemas de atenuação de colisão) podem fornecer alertas visuais, sonoros, ou de outro tipo sempre que o veículo se aproxima de um obstáculo (por exemplo, passageiros, um automóvel que circula mais devagar ou um automóvel parado à frente).

Tal como outros sistemas avançados de assistência ao condutor, o sistema de colisão frontal utiliza vários sensores para monitorizar a estrada à frente e determinar se existe risco de colisão. Para orientar o condutor, considera fatores como a velocidade dos veículos envolvidos, a velocidade de impacto, e a distância entre objetos.

Como testar o sistema de colisão frontal?

A verificação do sistema de colisão frontal implica cenários simulados que podem ajudar a avaliar a capacidade do sistema para detetar potenciais perigos e alertar ou intervir para os evitar. É importante referir que a velocidade mínima a que este sistema é ativado pode variar consoante o veículo, pelo que deves consultar o Manual do Proprietário antes de tirares conclusões (normalmente, a velocidade mínima é de 16 a 32 km/h).

Quando estiveres pronto, vai para uma estrada deserta e sem trânsito (por exemplo, um parque de estacionamento vazio). Posiciona um objeto fixo, como uma placa de espuma ou uma caixa de cartão, a uma distância segura à frente do seu veículo. Começa a conduzir em direção ao objeto a velocidade moderada, mas garante que há distância suficiente para parares em segurança no caso de o sistema falhar.

Ao aproximares-te do obstáculo, presta atenção à resposta do sistema. Este deve avisar o condutor da potencial colisão através de alertas visuais ou auditivos ou aplicando uma travagem automática, dependendo das suas capacidades.

O sistema de travagem automática de emergência

 é muitas vezes associado aos sistemas de colisão frontal, dado que também analisa a estrada à frente durante a condução e alerta para a presença de um obstáculo à frente do veículo.

A diferença entre estes dois sistemas é que, se não responderes aos avisos e não agires numa situação crítica, o sistema de travagem automática pode abrandar automaticamente o carro ou até mesmo pará-lo para evitar um acidente ou reduzir a gravidade do mesmo.

Como testar o sistema de travagem automática?

À semelhança do sistema de colisão frontal, podes testá-lo através da colocação de um alvo macio num parque de estacionamento vazio. Depois, deves começar a conduzir em direção ao obstáculo a velocidade segura e controlada, assegurando que podes parar o carro se necessário.

À medida que te aproximas do obstáculo, o sistema deve detetá-lo e iniciar a travagem automaticamente. Antes de acionar os travões, o sistema também pode emitir avisos visuais ou sonoros.

 tornou-se uma funcionalidade de segurança muito comum e uma das mais importantes nos automóveis modernos. Evita o bloqueio das rodas durante travagens bruscas.

Sem o ABS, pressionar o pedal do travão faz com que os calços dos travões exerçam uma pressão forte contra os discos das rodas e impede a rotação das rodas, provocando o seu bloqueio. Numa situação destas, deixa de ser possível conduzir e o veículo continua a mover-se de forma descontrolada.

Quando o ABS reconhece que uma roda está prestes a bloquear, reduz temporariamente a pressão dos travões nessa roda, permitindo-lhe recuperar a tração. Como as rodas continuam a rodar, o condutor consegue manter o controlo sobre o automóvel em caso d travagem brusca.

Como testar o sistema de travagem antibloqueio?

Encontra um local seguro, sem trânsito e sem perigos ou obstáculos, onde possas efetuar o teste do sistema ABS. Certifica-te de que sabes como funciona o ABS no carro que estás a testar. Normalmente, o sistema está sempre ativo, a menos que haja alguma avaria indicada por uma luz de aviso no painel de instrumentos.

Começa o teste acelerando o veículo até uma velocidade moderada. Quando estiveres pronto, pressiona o pedal do travão de forma firme e constante para iniciar uma manobra de travagem forte e controlada.

Se tiveres travões ABS, é perfeitamente normal sentir uma sensação de pulsação ou vibração durante a travagem de emergência. Até pode fazer ricochete. Continua a pressionar o pedal do travão enquanto viras suavemente o veículo, já que o ABS permite manter algum controlo da direção durante a travagem. Para avaliar a eficácia do ABS em diferentes cenários, repete o teste de travagem controlada a diferentes velocidades.

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