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Hídrico vs. Elétrico vs. Gasolina vs. Diesel: que tipo de veículo deve escolher?

Aivaras Grigelevičius

Aivaras Grigelevičius

Longe vão os tempos em que o mercado de automóveis usados se resumia a motores a gasolina e a gasóleo. Hoje, as opções de motores incluem, pelo menos, quatro variantes de motores a gasolina, motores a diesel extremamente eficientes em termos de consumo de combustível, e a mais recente adição do sistema de transmissão elétrico, que só veio enriquecer a oferta de opções.

Os carros usados têm segredos ocultos

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À primeira vista, o veículo elétrico, amigo do ambiente, pode parecer a escolha ideal. Mas a escolha deve ser ponderada. Os veículos elétricos têm as suas vantagens e inconvenientes, tal como acontece com os motores a gasolina, os motores a gasóleo, e com os híbridos.

Examinemos atentamente todas as opções disponíveis.

Como escolher um tipo de combustível ao comprar um automóvel?

No mercado atual, é possível encontrar várias dicas para comprar um carro usado, mas a maioria delas é desnecessariamente complicada. Na realidade, a primeira coisa de que precisa de fazer é elaborar uma lista de verificação simples.

Embora não seja necessário entrar em pormenores complexos, é benéfico estimar a quilometragem mensal, identificar as condições e o ambiente de condução, estabelecer um orçamento específico para o combustível, e decidir o método de pagamento usado para pagar pelo veículo usado.

Por exemplo, será que está aberto a opções de financiamento, que lhe permitem adquirir veículos mais recentes e mais caros, ou será que prefere pagar a pronto?

A elaboração de uma lista de requisitos ajuda a separar os veículos desejados daqueles que podem ser efetivamente comprados.

Analisemos um cenário simples baseado em estatísticas. De acordo com a Administração Federal de Estradas dos EUA, uma família americana gasta cerca de 150–200 $ (135–185 €) em combustível e cobre aproximadamente 1000 milhas (1600 km) por mês. Estes dados sugerem que a família média americana compra veículos que não são muito eficientes. Por exemplo, quem conduz um veículo com uma classificação de economia de combustível de 30 MPG (do inglês, “miles per gallon”), precisa de aproximadamente 110–115 dólares (100–105 euros) em combustível para fazer 1000 milhas (1600 km) num mês.

Assim, se o objetivo é aumentar a autonomia com um depósito de combustível e, em última análise, reduzir as despesas de combustível, a prioridade deve ser dada aos híbridos (que conseguem atingir, pelo menos, 40 MPG em condução mista) ou aos veículos elétricos, uma vez que são adequados para proprietários que procuram eficiência e baixos custos.

Variedade de opções e sua comparação

Os automóveis estão disponíveis em vários tipos de motores, nomeadamente modelos a gasolina, diesel, híbridos e elétricos. Cada um destes tipos de motores tem atributos distintos que podem ser aproveitados em ambientes específicos.

Por exemplo, os veículos a gasolina proporcionam uma experiência de condução dinâmica em ambientes urbanos e rodoviários, os veículos a gasóleo são excelentes para deslocações de longa distância, e os veículos elétricos são uma excelente escolha quando apoiados por uma infraestrutura de carregamento bem desenvolvida.

Analisemos as diferenças entre estes tipos de motores.

Veículos a gasolina

Audi RS3 cinza em uma pista de corrida
Fonte: Willian Cittadin / Unsplash

Durante décadas, os automóveis a gasolina pura foram a escolha de eleição para a maioria dos automobilistas, e continuam a representar a opção mais prática para a generalidade dos condutores. Isto é especialmente verdade se considerarmos os progressos impressionantes que os motores a gasolina modernos têm feito em termos de economia de combustível.

No entanto, existem algumas condições especiais (como naqueles anúncios demasiado bons para serem verdade).

Hoje, os compradores de veículos usados podem escolher entre vários motores a gasolina, desde os de aspiração natural, aos turbocompressores e às opções eletrificadas com sistemas “mild-hybrid”. Embora todos estes sistemas sirvam para propulsionar os automóveis, diferem significativamente em termos de desempenho, refinamento, fiabilidade e, claro, poupança de combustível.

A opção mais fiável é o motor de aspiração natural, porque não tem peças adicionais que possam dar trabalho ao mecânico. No entanto, quando se trata de poupança de combustível, a versão “mild-hybrid” assume a liderança. Dependendo do veículo, os motores “mild-hybrid” podem melhorar a poupança de combustível de 6% a 20%, consoante o peso do pé no pedal do acelerador.

Vantagens e desvantagens dos veículos a gasolina

As maiores vantagens de um motor a gasolina residem na sua familiaridade, na facilidade de utilização e na vasta seleção de tipos de automóveis, nomeadamente cupés, veículos de 5 portas, carrinhas, SUV, e até veículos 4x4.

No entanto, existem desvantagens que, por vezes, podem ofuscar os benefícios. O mais importante é que:

  • Os motores a gasolina podem consumir muito óleo. Embora seja normal que os motores a gasolina consumam algum óleo, a falta de manutenção pode levar a um aumento drástico do consumo de óleo.
  • Normalmente requerem mais combustível. Em condução urbana e citadina combinada, é possível obter bons resultados com uma capacidade do motor e uma relação de potência adequadas.

Os fabricantes optam frequentemente por motores de baixa cilindrada em veículos orientados para a família, como é o caso do Ford Bronco Sport, alegando valores económicos notáveis. No entanto, em condições reais, é difícil atingir estes alegados valores de poupança.

Os motores pequenos necessitam de um esforço constante para gerar potência e podem acabar por consumir tanto combustível como os motores maiores. São excelentes para automóveis de passageiros pequenos e leves, como o Ford Fiesta ou o Volkswagen Golf, mas não são ideais para veículos maiores, como o Honda CR-V ou o Toyota Camry.

Veículos a gasóleo

Audi A5 3.0 TDI vermelho na estrada
Fonte: David Villarreal Fernández / Flickr

Por várias décadas, a Europa foi a única região do mundo onde os veículos de passageiros com motores a gasóleo tinham uma quota de mercado significativa. Este facto deve-se provavelmente a razões políticas e de marketing: pensava-se que os motores a gasóleo reduziam as emissões e ajudavam a reduzir a poluição. Os compradores também estavam dispostos a ignorar as vibrações desagradáveis do motor, o ruído excessivo ou os custos de manutenção mais elevados em troca de uma poupança de combustível impressionante.

Embora os motores a diesel sejam frequentemente considerados um dos melhores em termos de eficiência de combustível, a sua reputação foi afetada, principalmente devido ao escândalo de fraude de emissões que envolveu um determinado fabricante que não vamos nomear.

Vantagens e desvantagens dos veículos a gasóleo

Comprar um automóvel a gasóleo é o mais indicado quando é necessário percorrer centenas de quilómetros todos os dias ou se o objetivo for comprar uma carrinha para rebocar cargas pesadas. Nestes casos, optar por um veículo usado com motor a gasóleo pode ser uma escolha racional, porque a elevada quilometragem anual e a poupança de combustível podem compensar os custos de manutenção mais elevados.

No entanto, noutros casos, os motores a gasóleo não são uma boa opção. Tendo em conta os regulamentos de emissões cada vez mais rigorosos, os automóveis com motores a gasóleo necessitam de um sistema de escape dispendioso para reduzir as partículas tóxicas. Em cenários urbanos congestionados e a baixa velocidade, estes sistemas podem ficar obstruídos muito rapidamente.

Além disso, em tempo frio, os motores a gasóleo demoram mais tempo a atingir as temperaturas ideais de funcionamento do que os motores a gasolina. Isto torna-os menos eficientes em termos de consumo de combustível, a menos que tenham tempo para aquecer e funcionar de forma eficiente, como, por exemplo, conduzir numa autoestrada fora da cidade a velocidade constante. Viagens curtas pela cidade ou filas constantes em engarrafamentos não são muito boas para um motor a gasóleo.

Veículos híbridos

Marca do carro híbrido
Fonte: Markus Spiske / Unsplash

Os veículos híbridos representam uma categoria importante no panorama diversificado do sector automóvel, distinguindo-se pelos seus sistemas de tração dupla. Estes veículos combinam um motor de combustão interna tradicional, frequentemente alimentado a gasolina, com um motor elétrico e um conjunto de baterias.

Hoje, os compradores podem escolher entre dois tipos de híbridos: os híbridos com carregamento automático e os híbridos com carregamento na ficha:

  • Os híbridos com carregamento automático têm uma capacidade de bateria bastante reduzida, que funciona como assistente do motor a gasolina. O sistema híbrido desliga o motor e utiliza a tração elétrica ao rolar pela estrada, ao travar ou ao conduzir a uma velocidade constante mas baixa.
  • Os híbridos de carregamento com ficha têm uma bateria muito maior e a capacidade de recarregar as baterias gastas durante a condução, em casa, ou em estações de carregamento públicas.

Esta combinação única permite fazer 16 a 80 km com energia elétrica. Quando as baterias esgotam, o motor a gasolina torna-se a principal fonte de energia e o veículo continua a funcionar como um híbrido normal.

Esta combinação também oferece a autonomia alargada de um motor de combustão para viagens mais longas. A versatilidade dos veículos híbridos torna-os uma escolha interessante para condutores preocupados com o ambiente que pretendem reduzir a sua pegada de carbono sem sacrificar a praticidade e o conforto associados aos tipos de automóveis tradicionais.

Vantagens e desvantagens dos híbridos

Os híbridos costumam ser elogiados pelas suas emissões de CO2 mais baixas e pela excelente poupança de combustível em ambientes urbanos. Quando os motores a gasolina e elétrico trabalham em conjunto, oferecem uma poupança de combustível até 50% superior em comparação com motores a gasolina semelhantes. No entanto, caso se opte por um híbrido plug-in mais caro e se utilize a energia elétrica nas deslocações diárias, os custos mensais de combustível podem ser reduzidos ao mínimo. Assim, as economias com híbridos são enormes.

Estes podem ser argumentos convincentes para comprar um veículo híbrido ou híbrido plug-in, mas esta tecnologia avançada tem o seu preço.

Devido à maior procura, os veículos híbridos usados são muito mais caros do que as alternativas movidas a gasolina pura. Além disso, após alguns anos de utilização, as baterias perdem a sua capacidade de carga total, o que resulta numa pior autonomia elétrica e, em alguns casos, numa troca dispendiosa dos módulos de bateria ou mesmo de toda a bateria.

Veículos elétricos (VE)

Polestar 2 branca na cidade
Fonte: Red Charlie / Unsplash

Ao contrário dos veículos tradicionais a gasolina ou a gasóleo, os veículos elétricos possuem motores alimentados por módulos de baterias recarregáveis, o que elimina a necessidade de motores de combustão interna e, naturalmente, as emissões de gases de escape.

Ao longo da última década, os fabricantes registaram avanços notáveis na tecnologia química das baterias, o que de certa forma dissipa a questão da autonomia para os compradores de automóveis elétricos novos. A história é bem diferente no caso dos veículos elétricos usados, porque os automóveis elétricos mais baratos têm baterias mais pequenas, menos autonomia, e tecnologia limitada. Por isso, na maior parte dos casos, só são boas opções para veículos citadinos.

Vantagens e desvantagens dos VE

As vantagens mais significativas e aparentes dos veículos elétricos incluem o seu funcionamento silencioso, a sua condução suave, o seu excelente desempenho e os custos de funcionamento extremamente acessíveis para quem dispõe de uma fonte de energia própria (por exemplo, painéis solares em casa). Dependendo da sua configuração, carregar o VE em casa pode custar tão pouco como 2 euros por cada 1600 km.

No entanto, embora os veículos elétricos ofereçam várias vantagens, continuam a depender fortemente de uma infraestrutura de rede de carregamento. Esta mudança exige inevitavelmente uma alteração à abordagem do condutor, já que os proprietários de veículos elétricos têm de se adaptar às necessidades de carregamento dos VE.

Custo total de propriedade

Embora o preço inicial de um veículo seja muitas vezes o elemento central, é importante lembrar que, após a chegada do veículo a casa, será necessário ter em conta um novo conjunto de custos contínuos.

BMW série 5 cinza com discos Titan
Fonte: Esmihel Muhammad / Unsplash

Depreciação

É comum pensar-se que todos os automóveis novos desvalorizam a ritmo semelhante. No entanto, a desvalorização dos veículos não depende apenas da marca e do modelo, mas também do tipo de motor.

Atualmente, os veículos a gasolina, os híbridos e os veículos a gasóleo têm o valor residual mais elevado porque oferecem a forma mais simples de possuir um veículo. Por exemplo, após cinco anos de propriedade, o Toyota RAV4 mantém aproximadamente 50–55 % do seu valor original, dependendo de ter um grupo motopropulsor totalmente híbrido ou híbrido plug-in.

Atualmente, os compradores de veículos elétricos enfrentam a depreciação mais significativa. Uma vez que a tecnologia das baterias está em constante evolução, cada novo veículo elétrico no mercado vem com uma química de bateria melhorada, maior autonomia e eficiência geral, o que torna os modelos mais antigos menos competitivos e atraentes para potenciais compradores.

Vejamos um exemplo. Atualmente, um Audi e-Tron GT novinho em folha custa, em média, 110 000 €, enquanto um exemplar com dois anos e poucos quilómetros custa em média 60 000 €. Por outras palavras, perde cerca de 45 % do seu valor em apenas dois anos.

Naturalmente, é provável que isto mude no futuro (e pode ser diferente agora, dependendo do país de residência).

Seguros

Normalmente, os prémios de seguro são calculados com base na marca, no modelo, na idade do condutor, no historial de condução, no local de residência e, claro, no tipo de combustível do veículo. Assim, quem procura um carro com seguro mais barato, deve optar por um veículo a gasolina.

Com base na análise da Forbes Advisor, alguns dos carros mais baratos para segurar nos EUA são o Honda CR-V, o Jeep Wrangler, o Subaru Forester e o Hyundai Tucson – carros com motores a gasolina tradicionais. O prémio médio de seguro destes veículos é de cerca de 1500 €.

O que torna esta análise intrigante é o facto de os mesmos automóveis, com sistemas de propulsão híbridos ou híbridos plug-in, custarem, em média, 90 a 180 € a mais para segurar. O preço do seguro para os automóveis elétricos pode atingir 3600 €. Por exemplo, o prémio de seguro anual médio para o Porsche Taycan é de 4300 € e, para o Tesla Model S, é de 3400 €. Para referência, é possível segurar o supercarro Audi R8 por 3700 €.

Preço do combustível

O preço do combustível é uma daquelas despesas que se nota sempre que se vai a postos de abastecimento de gasolina e diesel. Vejamos rapidamente quanto custa abastecer diferentes tipos de veículos.

Preço da gasolina. Carros como o Toyota Corolla têm uma classificação de economia de 31 MPG. Caso a quilometragem anual seja de 20 000 km, os custos de combustível para gasolina serão de aproximadamente 1100 €.

Preço do gasóleo. Quem estiver disposto a comprar um carro com motor a gasóleo, como o SUV Chevrolet Tahoe, que tem uma economia média de 25 MPG, gastará cerca de 1900 € ao ano.

Preço dos híbridos. Atualmente, a maioria dos veículos híbridos modernos é eficiente em termos de combustível. Mesmo os SUV de cariz familiar, como o Honda CR-V, têm uma média de 38 MPG. Com base nisto, o custo será de cerca de 900 € ao ano.

Preço dos elétricos. O custo por carga para VE depende do custo da eletricidade em casa e nas estações de carregamento. Ainda assim, se 1 kWh custar 0,28 €, custará aproximadamente 2300 € para fazer 20 000 km.

Manutenção

A manutenção anual é essencial para garantir o bom funcionamento do veículo. No entanto, é importante sublinhar que os custos de manutenção não diferem apenas entre marcas, modelos ou tamanhos de motor, mas também entre o tipo de combustível.

Os VE têm, neste domínio, uma clara vantagem sobre os outros tipos de combustível. Os veículos elétricos são muito menos complexos, têm menos peças móveis, e isso torna a manutenção mais fácil e barata. Durante um período de propriedade de cinco anos, as tarefas de manutenção necessárias incluem normalmente a mudança de pneus, do líquido dos travões e do líquido da transmissão, a lavagem do sistema de arrefecimento e a substituição da bateria de 12 V, o que corresponde a um valor estimado de 450 a 550 €.

No que toca aos veículos a gasolina, híbridos ou a gasóleo, o custo de manutenção pode variar entre 185 a 275 € a mais de 900 € anualmente, consoante o local de serviço e o preço das peças de substituição. Por exemplo, a RepairPal indica que o custo médio de uma mudança de óleo de um BMW X5 varia de 160 € a 185 €, enquanto o mesmo serviço para um Toyota Corolla varia entre 105 e 120 €.

Considerações ambientais

Embora muitos defendam a redução das emissões dos automóveis como solução para os problemas ambientais, é fundamental reconhecer que as soluções no setor dos transportes não são suficientes.

Embora sejam certamente melhores do que os veículos tradicionais, nem os carros elétricos são totalmente seguros para o ambiente. Por exemplo, é verdade que não produzem emissões de gases de escape, mas a sua produção depende de materiais raros e de baterias de lítio que consomem muita energia, o que pode causar danos significativos. Além disso, a ecologia da eletricidade depende da forma como é produzida.

Dito isto, a não ser que não se tenha carro, ter um veículo elétrico ou híbrido parece ser o melhor que podemos fazer pelo ambiente, especialmente no que diz respeito ao aquecimento global.

Proteção do investimento

Olhando para a forma como o mercado automóvel evolui, torna-se evidente que a estratégia mais prudente para salvaguardar o investimento a longo prazo é optar por veículos elétricos, híbridos, ou outros veículos eficientes em termos de combustível.

Estas opções não só se alinham com a evolução do panorama ambiental e regulamentar, como também prometem uma maior resiliência face à flutuação dos preços dos combustíveis e à inevitável transição para transportes sustentáveis.

Além disso, convém lembrar o conceito de um bom veículo usado e a importância de ter em conta fatores como a manutenção, a quilometragem, e o historial de acidentes.

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Perguntas Frequentes

Aivaras Grigelevičius

Artigo de

Aivaras Grigelevičius

Aivaras gosta de carros desde criança. Mais tarde, esta paixão por objetos que podem ser conduzidos (e tudo o que os rodeia) transformou-se num trabalho como jornalista automóvel. Desde então, Aivaras tem escrito para várias revistas, cobrindo tudo o que tenha um acelerador. Tem um fraquinho por carros com o emblema da Alfa Romeo.